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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Em cada olhar, uma visão

Antigamente as pessoas pecavam por falta, de conhecimento, de informação, de cultura e, hoje é indiferente, elas ainda pecam, mas por excesso de conhecimento, de informação, e de cultura. Toda essa miscelânea de aparatos “informacionisticos” descaracteriza a real necessidade dos indivíduos e é totalmente desprezível. A dosagem do que não é importante é quem modera e determina o quanto precisa de maturidade. As pessoas se esquecem que pecam consigo mesmas e nem desconfiam. Em pleno século 21 existem pessoas que não se descobriram, não perceberam que existe uma revolução acontecendo no mundo a cada instante que regam suas plantinhas fictícias!


A moda da gripe suína já passou, máscara agora só para o carnaval e de preferência a do Michael Jackson e da Dilma Rousseff, a da Hebe ainda é uma incógnita. A dengue está voando por ai livremente, enquanto o Haiti está destruído e abalado, as operações da Polícia Federal têm cada nome imponente que dá até vontade de batizar, é pai que mata o filho, é filho que mata o pai, é marido que congela a mulher, e enchente que castiga o paulistano. Vale a pena falar do Rio? Só catástrofe! Não vamos mexer com Brasília, a moda é carro novo 80 meses para pagar, e um dia de atraso da parcela para se arrepender!


O leitor se pergunta em qual das opções ele se encaixa, assistindo esse monte de notícias sentado em frente à TV. Ele é apenas mais um telespectador que depende da relação e do contexto em que se encontra. Mas o direto do pé, que, não tira o pé do lugar, ilhado e sem ter para onde correr, ora, mas não mexe uma palha porque a obrigação é do Governo, é do vizinho, é do pai, é da família. Digo que é fácil viver assim, transferindo suas irresponsabilidades para os outros. O que eu vejo é está cada vez mais fácil viver jogando a vida fora, a nossa e a de quem agente quiser!


Eu quero poder acreditar que o Brasil que vivemos é recém-nascido, é um país cuja sua gente ainda está esperando muita coisa do Governo, e que ainda não é um país sério com sua gente. Eu posso acreditar em um futuro melhor, pois, eu vejo que há possibilidades de que as nossas novas crianças consigam olhar para o horizonte e criarem novas ideais. Daremos a elas possibilidades de viverem suas vidas em suas respectivas fases, daremos a elas o que são de direito! Podemos viver com tudo que existe, podemos acreditar em tudo que existe, mas não podemos aceitar goela abaixo o descaso. Olhe para dentro de você, e veja quantas coisas boas guardas dentro de ti, e pegue uma pequena parcela destas coisas boas e distribua, jogue ao ar livre e misture com as outras coisas boas das outras pessoas!